sábado, 12 de novembro de 2016

Informática Educativa no Brasil: Histórico


A informática educativa começa aparecer no Brasil em 1971, de acordo com o livro Projeto Educom. Se discutiu o uso de computadores no ensino de física, pela Universidade de São Carlos, auxiliada por um especialista da Universidade de Dartmouth/USA. As instituições que fizeram as primeiras investigações na utilização dos computadores na educação brasileira foram: Universidade Federal do Rio de Janeiro, a qual estudos indicam ser a pioneira, (UFRJ), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Em 1973, segundo o livro Projeto Educom, era utilizado terminais de teletipo e display (que eram telas de computadores bem diferentes das que temos hoje), isso em estudos de experimento simulado de física para alunos do curso de graduação. O software Siscai, desenvolvido pelo Centro de Processamento de Dados (CPD), se destacou, uma vez que era voltado para a avaliação de alunos de pós-graduação em Educação.
Seymour Papert e Marvin Minsky, renomados cientistas criadores de uma nova perspectiva em inteligência artificial, visitaram em julho de 1975, a Unicamp. Ano seguinte pesquisadores da Unicamp visitou o MEDIA-Lab do Instituto de Tecnologia de Massachusetts nos Estados Unidos MIT/EUA, ao retorna foi criado uma grupo interdisciplinar envolvendo especialistas das áreas de computação, linguística e psicologia educacional, que investigaram o uso dos computadores na educação, empregando uma linguagem de programação chamada Logo.
A partir da década de 70 o Brasil parte para o caminho da informatizada da sociedade, por meio do estabelecimento de políticas públicas que autorizasse a construção dessa base própria apoiada por uma classificação científica e tecnológica de alto nível, apto a garantir a autoridade nacional em termos de segurança e de progresso.
Com base nisso o Brasil criou à Comissão Coordenadora de Atividades de Processamento Eletrônico. Nasce como órgão executivo do Conselho de Segurança Nacional da Presidência da República, no tempo da ditadura milita à Empresa Digital Brasileia (Digibras) e à Secretaria Especial de Informática (SEI), com o fim de normatizar, fiscalizar e atiçar o desenvolvimento e a passagem tecnológica do setor.
Em abril de 1997, criou-se o Projeto o Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), feito pela Secretaria de Educação a Distância (Seed), através do Departamento de Infraestrutura Tecnológica (Ditec), juntamente com as Secretarias de Educação estaduais e municipais. O ProInfo tem como atividade principal inserir as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nas escolas públicas de ensino médio e fundamental, além de articular os trabalhos e ações dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE).
Os laboratórios de informática é um patrimônio que pode auxiliar toda a comunidade, e o NTE é o gestor cooperador. Tem função de dirigir o uso correto desses instrumentos promovendo o desenvolvimento humano não somente na escola, mais em toda a população, aperfeiçoando os resultados.
O Centro de Experimentação em Tecnologia Educacional (Cete), também for desenvolvido para proporcionar e auxiliar ao ações do ProInf, localizada na sede do MEC, em Brasília. Suas principais contribuição são:
  • Estabelecimento de redes de comunicação.
  • Divulgação de produtos.
  • Disseminação de informações.
  • Promoção do uso de novas tecnologias por meio de atividades nas áreas de telemática e infraestrutura de informações.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MORAES; Maria Candida. Informática educativa no brasil: um pouco de história...Disponível em: <http://twingo.ucb.br/jspui/bitstream/10869/529/1/Inform%C3%A1tica%20Educativa%20no%20Brasil%20um%20Pouco%20de%20Hist%C3%B3ria.pdf>. Acesso em: 17/jul/2016.
Ministério da Educação. Informática aplicada à educação. Ano: 2007. Disponível em:< http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/profunc/infor_aplic_educ.pdf >. Acesso em: 17/jul/2016.

MORAES; Maria Candida. Informática educativa no brasil: uma história vivida, algumas lições aprendidas. Abril de 1997. Disponível em: <http://www.lbd.dcc.ufmg.br/colecoes/rbie/1/1/003.pdf>. Acesso em: 17/jul/2016.

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