Informática Educativa no Brasil: Histórico
A
informática educativa começa aparecer no Brasil em 1971, de acordo com o livro
Projeto Educom. Se discutiu o uso de computadores no ensino de física, pela
Universidade de São Carlos, auxiliada por um especialista da Universidade de
Dartmouth/USA. As instituições que fizeram as primeiras investigações na
utilização dos computadores na educação brasileira foram: Universidade Federal
do Rio de Janeiro, a qual estudos indicam ser a pioneira, (UFRJ), Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS).
Em
1973, segundo o livro Projeto Educom, era utilizado terminais de teletipo e
display (que eram telas de computadores bem diferentes das que temos hoje),
isso em estudos de experimento simulado de física para alunos do curso de
graduação. O software Siscai, desenvolvido pelo Centro de Processamento de
Dados (CPD), se destacou, uma vez que era voltado para a avaliação de alunos de
pós-graduação em Educação.
Seymour
Papert e Marvin Minsky, renomados cientistas criadores de uma nova perspectiva
em inteligência artificial, visitaram em julho de 1975, a Unicamp. Ano seguinte
pesquisadores da Unicamp visitou o MEDIA-Lab do Instituto de Tecnologia de
Massachusetts nos Estados Unidos MIT/EUA, ao retorna foi criado uma grupo
interdisciplinar envolvendo especialistas das áreas de computação, linguística
e psicologia educacional, que investigaram o uso dos computadores na educação,
empregando uma linguagem de programação chamada Logo.
A
partir da década de 70 o Brasil parte para o caminho da informatizada da
sociedade, por meio do estabelecimento de políticas públicas que autorizasse a
construção dessa base própria apoiada por uma classificação científica e
tecnológica de alto nível, apto a garantir a autoridade nacional em termos de
segurança e de progresso.
Com
base nisso o Brasil criou à Comissão Coordenadora de Atividades de
Processamento Eletrônico. Nasce como órgão executivo do Conselho de Segurança
Nacional da Presidência da República, no tempo da ditadura milita à Empresa
Digital Brasileia (Digibras) e à Secretaria Especial de Informática (SEI), com
o fim de normatizar, fiscalizar e atiçar o desenvolvimento e a passagem tecnológica
do setor.
Em
abril de 1997, criou-se o Projeto o Programa Nacional de Informática na
Educação (ProInfo), feito pela Secretaria de Educação a Distância (Seed),
através do Departamento de Infraestrutura Tecnológica (Ditec), juntamente com
as Secretarias de Educação estaduais e municipais. O ProInfo tem como atividade
principal inserir as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nas escolas
públicas de ensino médio e fundamental, além de articular os trabalhos e ações
dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE).
Os
laboratórios de informática é um patrimônio que pode auxiliar toda a
comunidade, e o NTE é o gestor cooperador. Tem função de dirigir o uso correto
desses instrumentos promovendo o desenvolvimento humano não somente na escola,
mais em toda a população, aperfeiçoando os resultados.
O
Centro de Experimentação em Tecnologia Educacional (Cete), também for
desenvolvido para proporcionar e auxiliar ao ações do ProInf, localizada na
sede do MEC, em Brasília. Suas principais contribuição são:
- Estabelecimento de redes de comunicação.
- Divulgação de produtos.
- Disseminação de informações.
- Promoção do uso de novas tecnologias por meio de atividades nas áreas de telemática e infraestrutura de informações.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
MORAES; Maria Candida. Informática educativa no brasil:
um pouco de história...Disponível em:
<http://twingo.ucb.br/jspui/bitstream/10869/529/1/Inform%C3%A1tica%20Educativa%20no%20Brasil%20um%20Pouco%20de%20Hist%C3%B3ria.pdf>.
Acesso em: 17/jul/2016.
Ministério da Educação. Informática aplicada à
educação. Ano: 2007. Disponível em:<
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/profunc/infor_aplic_educ.pdf >.
Acesso em: 17/jul/2016.
MORAES; Maria Candida. Informática educativa no
brasil: uma história vivida, algumas lições aprendidas. Abril de 1997.
Disponível em: <http://www.lbd.dcc.ufmg.br/colecoes/rbie/1/1/003.pdf>.
Acesso em: 17/jul/2016.
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